Após um ano de investigação, a operação visou desmantelar uma quadrilha que fazia empréstimos as vítimas cobrando juros abusivos, além de, no caso de atrasos nos pagamentos das parcelas, penalizavam as vítimas com incidência do porcentual de 20% por dia de atraso sobre o valor da parcela, bem como chegaram a conduzir algumas vítimas, que não conseguiram quitar as parcelas de empréstimos contraídos, até cartórios da cidade para promoverem a transferência mediante ameaça de bens de suas propriedades para o nome dos membros da organização criminosa.
De acordo com o Delegado da Polícia Civil, Edgard Soriani, a investigação descobriu que a organização era chefiada por Paulo César de Souza, que por sua vez tinha o seu irmão Paulo Henrique de Souza, como braço direito.
Além dos irmãos, Wagner Novais Marcolino da Silva e João Vitor da Silva Soares eram responsáveis pela realização dos empréstimos contraídos. No momento da cobrança, os membros da organização, utilizavam violência e grave ameaça as vítimas devedoras.
Conforme a Polícia Civil, a organização se apropriou da quantia de R$ 4 milhões. O dinheiro da prática era lavado na compra de carros de luxos – Toyota Hillux, Chevrolet Cruze e Hiunday Veloster – e viagens para os integrantes da organização. O restante dos membros são considerados foragidos da Justiça.
No cumprimento da medida foram apreendidos materiais que comprovam a prática dos crimes investigados como notas promissórias, propagandas sobre a agiotagem e diversos cheques de possíveis vítimas do golpe.
Os investigados devem respondem por estelionato e extorsão.
Reportagem Local com Assessoria de Imprensa