A descoberta ocorreu depois que uma análise da Mineração do Paraná.
Uma família de Itapejara D’Oeste, no sudoeste do Paraná, aguarda o
retorno da Agência Nacional de Petróleo (ANP) sobre a exploração das
terras do sítio de Ervino Maciel, onde em 2012, foi encontrado petróleo.
A descoberta ocorreu depois que uma análise da Mineração do Paraná (Mineropar)
concluiu que o solo da propriedade possui, a mil metros de
profundidade, rochas semelhantes às encontradas em áreas petrolíferas.
A ANP no entanto disse que, apesar da existência do petróleo no sítio,
não há, no momento, área licitada ou previsão de licitar região que
abranja a região.
De acordo com a neta do proprietário do sítio,
Patrícia Aparecida Misturini, a família ainda tem expectativas positivas
em relação à exploração do local.
De acordo com ela, quando representantes da ANP estiveram na propriedade, alertaram que o processo é demorado.
Patrícia afirma também que a família foi obrigada a abandonar a
pecuária e outras atividades produtivas do sítio, por causa da
contaminação da água.
A ANP explica que, pela legislação brasileira,
quando uma área com o recurso natural é licitada, explorada e as
operadoras produzem petróleo ou gás natural em uma propriedade
particular, a empresa paga ao dono das terras uma participação sobre o
que foi produzido. Contudo, os recursos são do governo federal.
Ainda de acordo com a legislação, o subsolo de todo território brasileiro é da União.
Ou seja, quando um brasileiro encontra petróleo ou gás natural, os recursos são do governo federal.
Nesses casos, o valor da participação a ser distribuída entre os
proprietários de terra é apurado a cada mês, multiplicando-se o
percentual, entre 0,5% e 1%, sobre a receita bruta de produção em cada
poço que está nas terras do proprietário.
As informações são do portal TNOnline.