O presidente do Senado se reunirá nesta sexta-feira 26 com a Advocacia da Casa para estudar reação.
O presidente
do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira 25 que o
governo Lula (PT) errou ao “judicializar a política” e “impor suas
próprias razões” sobre a desoneração da folha de pagamento.
A
manifestação ocorre logo após o ministro Cristiano Zanin, do Supremo
Tribunal Federal, acolher um pedido do governo e suspender trechos da
lei que prorrogou até 2027 o benefício a empresas de 17 setores da
economia e a municípios com até 156 mil habitantes.
Pacheco disse respeitar a decisão de Zanin e adiantou que buscará revertê-la.
“Mas
também cuidarei das providências políticas que façam ser respeitada a
opção do Parlamento pela manutenção de empregos e sobrevivência de
pequenos e médios municípios”, prosseguiu.
Ele declarou que se reunirá nesta sexta com a Advocacia do Senado e convocará uma reunião extraordinária com líderes da Casa.
Criada
no governo de Dilma Rousseff (PT), a desoneração é uma política de
alívio de impostos a empresas dos setores que, supostamente, mais
empregam no Brasil.
O
Congresso Nacional já aprovou a prorrogação da benesse até 2027, mas o
Ministério da Fazenda tenta restabelecer a cobrança dos tributos
gradativamente.
O Parlamento também garantiu a desoneração para municípios pequenos e médios.