Dezenove pessoas, seis das quais presas preventivamente,
foram denunciadas pelo Ministério Público do Paraná nesta quinta-feira, 2 de
agosto, como consequência da Operação Container, deflagrada em julho para
investigar fraudes a licitações de coleta e destinação do lixo em diversas
cidades paranaenses.
Treze empresários ligados a dois grupos econômicos, cinco
funcionários de um desses grupos, um ex-estagiário e um servidor do Instituto
Ambiental do Paraná (IAP) foram denunciados por integrarem a organização
criminosa.
Ao oferecer a denúncia, o Ministério Público requereu a
manutenção das prisões preventivas e que o servidor do IAP seja afastado do
cargo e proibido de frequentar qualquer das sedes do Instituto.
A denúncia é a primeira apresentada no âmbito da Operação
Container, que teve origem em investigação conjunta dos núcleos de Guarapuava
(Centro-Sul paranaense) do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco) e do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e
no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria).
A ação penal (número 0003622-21.2018.8.16.0104) tramitará no
Juízo Criminal de Laranjeiras do Sul, que também deferiu as medidas de busca e
apreensão e prisão cumpridas na semana passada.
Contando com a colaboração do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade), as investigações continuam a apurar a prática dos
crimes de cartel, fraude à licitação, corrupção ativa e passiva e crimes contra
o meio ambiente no âmbito de licitações municipais para contratação do serviço
de destinação de resíduos sólidos pelos integrantes da organização criminosa
denunciada.
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