
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 16 de março, pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que tem entre suas funções o controle externo da atividade policial.
Foram 307 mortes em 2019, contra 327 em 2018.
É a primeira que esse número tem um decréscimo desde que o Gaeco passou a fazer o controle desses registros, em 2015.
Entre os casos, 294 envolvem policiais militares, seis ocorreram em confrontos com policiais civis e sete com guardas municipais.
As cidades com maior número de casos foram Curitiba (78), Londrina (36), São José dos Pinhais (18) e Cambé (12).
Estratégia nacional
O controle estatístico das mortes em confrontos policiais pelo Gaeco faz parte de estratégia institucional de atuação do MPPR com o objetivo de contribuir para diminuir a letalidade das abordagens conduzidas pela polícia.
As iniciativas do Ministério Público são constantemente discutidas com representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
Além disso, a exemplo dos demais MPs do Brasil, o Ministério Público do Paraná aderiu ao programa nacional “O MP no enfrentamento à morte decorrente de intervenção policial”, instituído pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança.
A iniciativa do CNMP tem como objetivo assegurar a correta apuração das mortes de civis em confrontos com policiais e guardas municipais, garantindo que toda ação do Estado que resulte em morte seja investigada.
As tabelas abaixo apresentam os dados por semestre desde 2015 e as cidades com maior número de mortes.
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Assessoria de Comunicação