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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Aprovação de Bolsonaro chega a 30%, aponta pesquisa Jovem Pan

A aprovação do presidente Jair Bolsonaro subiu dois pontos porcentuais entre os dias 20 de junho e 20 de julho, de acordo com pesquisa de opinião XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira (20).
A razão dos que consideravam Bolsonaro “ótimo ou bom” oscilou de 28% para 30%, dentro da margem de erro de 3,2 pontos porcentuais.
Com a elevação, a aprovação ao presidente ficou cinco pontos porcentuais acima do pior moment
o, em maio.
É a quarta subida consecutiva da avaliação positiva do presidente.
Na passagem de junho para julho, a proporção dos que consideram Bolsonaro “ruim ou péssimo” cedeu de 48% para 45%, ainda dentro da margem.
Os que enxergam o governo como “regular” passaram de 22% para 24%.
A pesquisa ouviu 1 mil pessoas entre os dias 13, 14 e 15 de julho.
A expectativa da população para o restante do mandato de Bolsonaro também melhorou.
Os que consideram que o presidente fará um governo ótimo ou bom nos próximos anos subiram de 29% para 33%, enquanto a avaliação ruim ou péssima cedeu de 46% para 43%.
A avaliação acerca da economia brasileira também melhorou desde junho.
A proporção de pessoas que considera que a economia está no caminho certo subiu de 29% para 33%, enquanto os que veem a economia no caminho errado caíram de 53% para 52%.
Todas as variações estão dentro da margem de erro.
A razão de pessoas que enxergam chance grande ou muito grande de manter o emprego nos próximos seis meses subiu de 44% para 46%.
Os que consideram que a probabilidade de continuar empregados é pequena ou muito pequena caíram de 48% para 46%.
Ao mesmo tempo, a razão dos que consideram que suas dívidas devem aumentar ou aumentar muito nos próximos seis meses cedeu marginalmente, de 33% para 32%, enquanto os que esperam que as dívidas diminuam ou diminuam muito aumentaram de 21% para 23%.
Sobre o uso do auxílio emergencial, 36% da população afirma que já recebeu o benefício, enquanto 6% dizem que ainda vão receber e 57% afirmam que não vão receber, porque não se enquadram nos critérios.
Entre os que tiveram direito ao benefício, 39% afirmaram ter usado os recursos para comprar alimentos e produtos para o abastecimento de casa; 18%, para pagar contas; e 16%, para quitar dívidas.

*Com Estadão Conteúdo