O público pode se preparar porque vem artilharia grossa por
aí — um esforço concentrado, por parte das tropas da "Frente Nacional
Pró-Vírus", para retomar a iniciativa na guerra contra a produção e contra
o trabalho que vêm travando com tanto sucesso há três meses.
Nenhum partido, nenhuma revolução de massas e nenhuma greve
geral de “operários e camponeses”, como a esquerda gostava de dizer 50 anos
atrás, conseguiu tanto sucesso até hoje para jogar no chão o sistema econômico
de um país quanto o vírus que veio da China.
É muito natural, portanto, que as forças do movimento
pró-vírus fiquem agitadas com os primeiros sinais de que a epidemia possa estar
começando a ceder.
Ou melhor: os governos dos estados e municípios, a quem o
STF entregou a exclusividade na gestão da crise, começam a admitir que não está
dando mais para manter o “distanciamento social” para sempre.
Sem a sua ajuda, a paralisação do Brasil até o "Dia do
Juízo Final" não tem mais o futuro que parecia ter até agora.
Gazeta do Povo