O padre se manifestou neste sábado.
O pároco já tinha pedido afastamento das funções nesta sexta.
por Correio Braziliense - 22/08/2020
(foto: Santuário Divino Pai Eterno/Divulgação)
O padre Robson de Oliveira Pereira, investigado pelo Ministério Público
do estado de Goiás por suspeita de irregularidades na Associação Filhos
do Pai Eterno (Afipe), no qual é fundador e presidente, se pronunciou
neste sábado (22/8).
Pelas redes sociais, o padre disse que tem
confiança de que tudo será esclarecido e que nenhuma doação dos fiéis
foi usada para outros fins que não os relacionados a associação.
Entre as acusações do MPGO. está a de que o padre teria usado recursos da associação para adquirir casas e gados.
"Toda doação que fazemos ao Pai Eterno, foi toda, repito, toda empegada
na própria associação em favor da evangelização", garantiu.
Nesta
sexta-feira (21/8), após ser deflagrada a Operação Vendilhões, que
cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em propriedades em Trindade e
Goiânia, o padre pediu afastamento das funções de reitor da do Santuário
Basílica de Trindade e da presidência da Afipe.
No vídeo publicado, o padre diz que o pedido foi para colaborar com as investigações.
"O melhor caminho seria me afastar temporariamente. Eu sempre estive e
continuo a disposição do Ministério Público. Esse período vai me
permitir colaborar com total transparência. Meu coração está sereno e
confiante de que tudo será esclarecido", afirmou.