Virologista que diz ter fugido do país por recear pela vida deu mais uma
entrevista onde assegura que o novo coronavírus foi criado num
laboratório militar controlado pelo regime comunista chinês.
Li
Meng-Yan, a virologista chinesa que diz ter fugido do país por recear
pela vida, deu mais uma entrevista onde assegura que o novo coronavírus
foi “criado num laboratório militar” controlado pelo regime comunista
chinês.
“O mercado de Wuhan foi apenas usado como um isco, uma distração“, garante a enigmática virologista.
Depois de, a 10 de julho, ter dado uma entrevista à Fox News que correu
mundo (e de ter falado também com outros jornais, posteriormente), Li
Meng-Yan deu uma nova entrevista citada pela Taiwan News onde diz que
antes de fugir da China “tinha claramente determinado que o vírus tinha
vindo de um laboratório militar do Partido Comunista Chinês“.
Essa
foi uma convicção que a virologista, atualmente escondida nos EUA,
transmitiu aos seus superiores na escola de saúde pública da
Universidade de Hong Kong – mas diz ter sido ignorada.
Na entrevista
à Fox News, Li Meng-Yan também tinha dito que o seu antigo supervisor,
um homem chamado Leo Poon, avisou a investigadora para se “manter calada
e ter cuidado“.
“A razão por que vim para os Estados Unidos é porque tenho de contar a verdade sobre a Covid-19”, disse a investigadora à Fox.
“Se tivesse contado a minha história na China, acabava desaparecida ou assassinada”, declarou.
Tanto o regime chinês como, também, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) têm desprezado as alegações da investigadora, com a OMS a garantir
que não tem registo de que a virologista (ou, mesmo, o seu supervisor,
Leo Poon, que supostamente teria lá trabalhado como consultor) terem
estado envolvidos em qualquer investigação relacionada com o novo
coronavírus.
A virologista está no centro de uma intriga à escala
internacional, ora aparecendo como uma denunciante que arriscou a vida e
deixou a família para trás ora sendo acusada de estar a ser utilizada
por figuras como Steve Bannon, ex-conselheiro de Trump, para tentar
derrubar o regime chinês.
Fonte: O Observador