O candidato do PSL à Presidência da República, Jair
Bolsonaro, afirmou na sexta-feira, 3, que deve mesmo concorrer à eleição 2018
com uma chapa pura.
Em entrevista à GloboNews, o deputado federal disse que deve
decidir, até domingo, entre a advogada Janaína Paschoal e Luiz Philippe de
Orléans e Bragança, da família real brasileira.
"O meu vice vai ser do PSL. Estou conversando com a
Janaína e ela apresenta alguns problemas familiares", disse. "Lógico
que a gente pensa sempre num plano B. No momento, o plano B é o príncipe."
Coligações
O candidato afirmou que não deve se coligar com nenhum
partido. Durante a pré-campanha, Bolsonaro admitiu ter trabalhado para ter na
vice o senador Magno Malta (PR).
Questionado sobre a aproximação com o PR, partido liderado
por Valdemar da Costa Neto, preso e condenado no processo do mensalão, o
capitão reformado do Exército comparou a situação a um casamento. "Você
casa com a Maria, mas vem o cunhado junto. O cunhado é o Valdemar."
Bolsonaro voltou a dizer que mais importante do que a
questão moral é a questão ideológica ao justificar o motivo pelo qual
permaneceu durante mais de uma década no PP, cuja bancada de deputados é a mais
afetada pela Operação Lava Jato na Câmara.
Acordo de Paris
O canditato também disse que deixaria o Acordo de Paris para
o controle do clima, a exemplo do que fez o presidente americano Donald Trump.
Por fim, negou ser homofóbico e fascista.
Folha de Londrina